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Como é a alimentação na trilha inca?

 Como é a alimentação na trilha inca?                                               Dentre todas as boas surpresas (e felizmente foram muitas!) que tive na trilha inca, preciso ressaltar a alimentação. Claro que esse tópico está diretamente vinculado à agência contratada, mas tive uma experiência tão positiva que vale a pena compartilhar.

A tenda em que comíamos e compartilhávamos experiências durante a trilha.

Quando fechei o pacote  aqui no Brasil, arrisquei mencionar que não comia carne. Repeti essa informação no escritório de Cusco e ainda mais uma vez para o Hernán, nosso guia. Falava assim só por falar, mas já preparada para  ficar caçando e separando pedacinhos de carne no macarrão, comer barrinhas de cereal em todas as refeições e coisas do gênero.

Com a expectativa lá embaixo, enchi a mochila de petiscos, pois não esperava mesmo qualquer tipo de regalia. Mas não é que fui surpreendida logo de cara? Já no primeiro almoço, nosso cozinheiro havia preparado uma deliciosa sopa de quinua de entrada, além de diversos legumes cozidos, omelete, arroz e batatas de todos os tipos e cores.

Dentro das condições dificílimas para transportar a comida nas escadas íngremes de pedra dos incas, jamais esperava tamanha variedade e atenção, com versões vegetarianas de todos os pratos feitas especialmente para mim.

E havia mais boas notícias. De sobremesa, comíamos quitutes gostosos, como panquecas de doce de leite. Também ganhávamos kits com frutas e chocolates para irmos beliscando durante a trilha. E quando chegávamos no acampamento, antes do jantar, tinha lanche com bolachas variadas, pasteizinhos com açúcar e canela e até pipoca.

Na trilha inca, as refeições não eram apenas para matar a fome. Nesses momentos,  o grupo compartilhava impressões da trilha e da vida, em geral, sempre acompanhadas por um chá de coca ou outra erva nativa.

Dentre todos os pratos que provei,  confiro à sopa de quinua uma atenção especial. Muito presente na culinária andina, esse ingrediente é altamente energético, nutritivo e leve ao mesmo tempo. Acredito, de verdade, que fez toda a diferença para dar mais resistência e saúde ao grupo.

Quinua, um dos pilares da alimentação andina.

Por esse motivo, segue uma receita que encontrei no blog da Mundo Verde, uma rede de lojas naturais. Já testei e, além de muito gostosa, foi ótima para recordar as lembranças tão queridas da trilha inca. Para provar e virar fã, anote os ingredientes:

La Chica de Mochila adora: SOPA DE QUINUA

Ingredientes:

  • 3 xícaras (chá) de grãos de quinua
  • 2 cebolas
  • 1 dente de alho
  • Legumes variados (abóbora, milho, abobrinha, cenoura)
  • 3 litros de caldo de legumes
  • 2 colheres (sopa) de azeite extra virgem
  • Sal e pimenta a gosto

Preparo

  • Refogue as cebolas e o alho bem picados no azeite até dourar.
  • Junte os legumes picados em cubinhos e o caldo.
  • Cozinhe até ficar macio.
  • Adicione os grãos de quinua e cozinhe por mais 15 minutos.
  • Tempere com sal e pimenta.

O que esperar de cada dia da trilha inca?

 O que esperar de cada dia da trilha inca?                                              Um relato dos 4 dias na trilha inca:

Grupo na entrada da trilha, ruínas impressionantes logo de cara e a 1a. noite dormindo em uma barraca!

1o. dia – Data marcada, mochila pronta e o despertador toca às 05h15 da manhã, em Cusco. Não demora e a van da Kintu Expeditions passa para me pegar na pousada. Rapidamente os outros participantes do grupo – Glauber, Fabiana, Matt, Emma e Kazu – aparecem e partimos rumo à Ollantaytambo, para fazer comprinhas de última hora. Foi aqui que sabiamente adquiri meu cajado e as folhas de coca.

Seguimos então para o quilômetro 82 da ferrovia, onde fica o 1o posto de controle para apresentarmos os documentos e carimbarmos um ticket de entrada no caminho inca.  O início da trilha é suave, em chão de terra batida quase sempre plano ou com pequenas inclinações. Passamos pelas ruínas de Llactapata, almoçamos e seguimos já em uma subida mais puxada até o acampamento da 1a. noite, que fica a 3 mil metros de altitude, em Wayllabamba. Ao total são 12 km de dificuldade média. Durmo pela 1a. vez em uma barraca cercada por galinhas, um pavão e um porco. Bom, tô aqui pra ter história pra contar, né? Então tá tudo certo!!

Nosso guia aponta o trajeto desafiador do 2o. dia; bromélias emolduram a paisagem; dever cumprido no topo da montanha Warmiwañusca, a 4200m de altitude.

2o. dia – Acordo cedo com o guia dando pequenos soquinhos na barraca. Mal abro os olhos e um braço adentra a barraca com uma caneca de chá de coca fervendo. Dormir no chão duro e inclinado não é exatamente um sonho, mas estava ansiosa para o dia mais desafiador da trilha. Seriam 11 km de trekking, quase todos morro acima. Café da manhã reforçado por algumas tostadas con mantequilla. Ponho todos os agasalhos, gorros, luvas e cachecóis. Frio fora e dentro da barriga.

Nesse dia aparecem de fato as escadas incas, com seus degraus  largos e altos. O calor não tarda a aparecer, me hidrato e masco bolas de folha de coca para agüentar o tranco. Em poucos minutos vou do gorro e casaco mais quentinho para a blusa mais fininha e um rabo de cavalo alto.

Passamos por Llulluchapampa até alcançarmos Warmiwañusca, o ponto mais alto da trilha a 4200 metros acima do nível do mar. Para mim, uma verdadeira vitória! Fico estranhamente exausta e animada. Devem ser as folhas de coca.

Tagarelando sobre o grande feito de termos passado pelo ponto mais tenso da aventura, almoçamos super bem e iniciamos uma descida rumo ao acampamento em Pacaymayo. Esse lugar, em especial, é bem bacana, pois a maioria dos grupos fica perto um do outro e dá para conhecer melhor os demais viajantes. É também a noite mais fria. A 3500 metros de altitude, me enrolo no meu cobertor de emergência, visto todas as minhas roupas, confio na eficiência do meu sleeping bag. Torço para amanhecer logo.

Solzinho animador pela manhã; descida rumo à floresta tropical e aos mosquitos famintos; observatório astronômico inca.

3o. dia – Amanhece. Apesar de ser o percurso mais longo, com cerca de 16 km, sei que nada poderá ser mais desafiador do que o dia anterior. Ainda assim, a trilha começa para cima. Penso que estou arrasando, que vou fazer um trekking por semana quando voltar ao Brasil. Obviamente não foi bem assim. Mas naquele momento esse pensamento me entusiasmou.

O caminho vai ficando especialmente bonito, seja pela vegetação ou pelas ruínas de Runcuracay e Sayacmarca que vemos antes do almoço. Depois, são só descidas rumo a uma floresta tropical de altitude cada vez mais baixa. Haja joelho! Aqui aparecem os mosquitos impiedosos e duros na queda. Só com dose extra de repelente!

Chegamos então ao complexo arqueológico de Puyupatamarca. Paramos para descanso e fotos e continuamos a descer até o acampamento de Wiñaywayna, que fica a 2600 m de altitude. Por lá há uma certa infra-estrutura, com um esboço de banho e até de balada. Black Eyed Peas na trilha inca? Acho que não.

Fico em uma barraca coletiva papeando com meus companheiros de trilha. Nesse dia é legal dar uma gorjeta à equipe de carregadores. Como falo um espanhol razoável, achei válido arriscar algumas palavras e fazer um agradecimento, em nome do grupo, ao trabalho de todos.

Machu Picchu vista lá de cima e depois em close. Mais tarde, Cusqueña gelada e o merecido brinde do grupo!

4o. dia – É o dia em que se acorda mais cedo  e que menos se anda (cerca de 4km). Ainda é noite. Encontro todos os outros viajantes em uma espécie de hall do bar do camping.  A expectativa começa a crescer e vai dando uma espécie de euforia.

Quando o guia autoriza, os grupos se dirigem ao último posto de controle, que abre por volta das 06h00. As pessoas apertam o passo, em fila, na ansiedade para chegar ao Portal do Sol, entrada dos incas para a cidade de Machu Picchu.

E aí, quando você menos espera, lá está.  Desacelero. Os trilheiros vão se “empuleirando” ao redor do portal. É emocionante quando as nuvens, aos poucos, vão dando lugar à paisagem de Machu Picchu. Você se sente um pouco descobridor deste local sagrado que está lá só para você.  Chegamos, enfim!

Hernán, o guia,  faz um passeio conosco pelo complexo arqueológico. Em seguida, temos tempo livre para explorar o local como quisermos. Me impressiono com a energia do lugar, especialmente com a quantidade de flores e passarinhos. São aves azuis bem pequenas que me remetem a um ambiente mágico e realmente especial.

Na hora do almoço, desci a pé até Águas Calientes com Glauber e Fabiana. Chegando na cidade, nos juntamos ao restante do grupo para comermos nossa última refeição juntos. Truta com arroz e fritas. E uma Cusqueña, por favor! Brindamos suados e felizes com uma cerveja trincando de tão gelada.

Na despedida, lágrimas no cantos dos olhos são inevitáveis. É incrível como você se apega àquelas pessoas. Quando todos se vão, dá um vazio enorme, acompanhado pela sensação de  alegria por tudo ter dado incrivelmente certo.

Sigo novamente sozinha em direção ao meu hotel, onde havia reservado um  quarto simples, mas com cama de casal e banheiro só para mim. Tomo um dos melhores banhos quentes da vida, valorizo um shampoo como nunca antes. Dou uma voltinha pela cidade e durmo que nem pedra. Acordo às 05h00 da manhã, com o fuso horário adiantado pelos dias na trilha. Assisto um pouco de TV peruana. É uma novela engraçada. Tomo café e parto em direção à estação de trem. É hora de voltar para Cusco e encarar mais 5 semanas de viagem sozinha. Embarco feliz.

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Viagem à Machu Picchu: Por que eu fiz a trilha inca.

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O que levar na trilha inca?

O que levar na trilha inca?                                                                  Quando me dispus a fazer a trilha inca, sabia que seria parte fundamental desta conquista pessoal carregar meus próprios pertences.

Cajado, saco de dormir e travesseiro fazendo contrapeso com a mochila + bolsa com máquina fotográfica, folhas de coca e comidinhas energéticas.

Boa parte das pessoas, no entanto, contrata porteadores. São carregadores que levam sua mochila com roupas, saco de dormir, comida, etc… enquanto você segue com uma mini mochilinha ou pochete.

Eu, que sempre fui fracota, não entreguei os pontos. Abri mão dos supérfluos, estudei bem o que levar e carreguei numa boa os seguintes itens (divididos em uma mochila de 10 litros da Deuter e uma bolsa/pochete esportiva):

–       2 blusas de manga longa tipo dry fit. Não pesa nem ocupa espaço!

–       2 blusas de manga curta tipo dry fit

–       1 jaqueta Lafuma LD Lane impermeável, corta-vento e bem ventilada. O legal é que dá pra dobrar bem e ocupa pouco espaço na mochila

–       1 casaco tipo polar/ sleece

–       1 calça de tactel, daquelas com zíper que viram shorts

–       1 blusa segunda pele da Curtlo, que retém calor e transporta o suor para fora do corpo

–       1 calça segunda pele da Curtlo

–       1 bota Salomon Fast Packer GTX Feminino – Melhor investimento!

–   3 pares de meia Lorpen especiais para trekking (2 mais finas, 1 mais grossa. Bem caras, mas valem cada centavo. Não tive nem sinal de bolha!)

–       1 cachecol

–       1 luva

–       1 gorro

–        1 capa de chuva

–       1 garrafa térmica de 1 litro + pastilhas purificadoras para a água

–       Estojo de remédios

–       Repelente

–       Capa de chuva

–       Lanterna

–      Óculos escuros

–      Filtro solar

–       Desodorante

–     Pasta e escova de dente

–       Lenços umedecidos, que foram o meu “banho” por alguns dias.

–      Papel higiênico.

–       Roupa íntima

–       Barras de cereal, castanhas do Pará, folhas de coca e gel energético

–       Máquina fotográfica

–      Cobertor de emergência. Parece 1 folha de alumínio que fica dobrada e ocupa um espaço mínimo. Fez toda a diferença na 2a. noite, que é a mais fria.

–       Saco de dormir Lafuma Extreme 650. Super leve e compacto.

–    Isolante térmico para o saco de dormir. A agência me emprestou. É leve e consegui amarrar numa boa em uns ganchos da mochila.

–      Cajado. Comprei um roots em Ollantaytambo e foi fundamental. Sem ele teria sido impossível passar pelos quase 9km (!) de subida do segundo dia.

Apesar de parecerem muitos itens, note que você estará vestindo boa parte disso tudo naquele esquema “cebola”. São várias camadas que dá para tirar e acrescentar conforme a temperatura vai mudando.

Uma boa dica para comprar esses produtos é fazer uma visita às lojas especializadas, como a Casa de Pedra, a Mundo Terra e a 100% Aventura, para quem mora em São Paulo. Os sites são úteis para fazer pesquisa de preço, mas nada substitui a assistência de um vendedor experiente que ainda te brinda com alguns bons conselhos de trekking e aventura.

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Qual o nível de conforto na trilha inca?

Qual o nível de conforto na trilha inca?                                                  Taí uma pergunta que serve como “processo seletivo” para os candidatos a essa aventura. Que a trilha inca é roots todo mundo sabe, mas quão roots é a pergunta que muitos se fazem.

O acampamento. A experiência é que é 5 estrelas.

O lance, nu e cru, é o seguinte:

–       Os banheiros, preocupação de 10 entre 10 meninas, são encontrados apenas nos acampamentos-base onde paramos para comer ou dormir. Espere encontrar um vaso e, se tanto, uma pia. Ou seja, não tem papel higiênico, sabonete, etc. Eles não são limpos, aliás estão beeem longe disso. Também não rola banho até o final do terceiro dia. É abstrair ou sofrer. Eu abstraí 😉

–   À noite faz frio e dormir em sleeping bag tem suas limitações de espaço e conforto.

–       Os mosquitos serão muitos no último dia! E eles podem ser cruéis. Por isso, não vacile: repelente em 100% do corpo!

–    Quanto a alimentação, não vai ter aquela comida que você ama, daquela marca que você adora e com o tempero da sua avó. Abra seu paladar para a culinária andina ou deixe a mochila mais pesada levando alimentos do seu gosto.

Mas também não é nenhum Deus nos acuda. Você não tem que fazer sua própria comida, nem montar e desmontar sua barraca. Quem é fera em acampamento selvagem vai achar até fácil demais!!

A verdade é que se você puder encarar esses “poréns”, saiba que a trilha retribuirá algumas dessas ciladas com lições de companheirismo, superação de limites e auto-conhecimento. Passei por alguns apertos, mas passaria feliz tudo de novo !!!

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A trilha inca é segura?

A trilha inca é segura?                                                                                    A resposta é sim. Após muitos anos de exploração descontrolada, o governo peruano resolveu tomar algumas medidas que tornaram a trilha inca clássica mais segura.

Direitos dos carregadores também estão dentro da nova regulamentação da trilha inca.

–  Hoje, o trajeto é realizado apenas por  agências ou guias credenciados, que podem ser conferidos no site do Ministério da Cultura peruano. Para evitar que poucas empresas dominem o percurso, cada grupo pode ter no máximo 16 turistas.

– Para manter sua conservação, foi estabelecido um limite de 500 pessoas por dia na trilha, controlado através do número do documento a ser apresentado logo no início por cada um dos viajantes. Essa medida faz com que você precise garantir sua vaga com pelo menos 3 meses de antecedência. 

– Em fevereiro, época de chuvas torrenciais, a trilha fecha para manutenção. O mesmo pode ocorrer, sem prévio aviso, caso o governo detecte riscos eminentes de âmbito ecológico ou mesmo político.

Entre 19h30 e 05h30 da manhã é proibido circular na trilha. Isso evita que grupos mais aventureiros acabem se perdendo e passando apuros.

– As agências são obrigadas a levar uma maleta de primeiros socorros e também um rádio a ser usado para fazer contato com as bases em casos de emergência.

–  Caso você se machuque até a metade do caminho, a orientação geral é para que o grupo inteiro retorne ao começo da trilha, onde há transporte para Cusco. A partir do segundo dia, a equipe de apoio da agência te dará o atendimento básico emergencial e te levará no colo ou em uma maca até o povoado mais próximo de Águas Calientes.

– Armas e drogas estão expressamente proibidas na trilha inca.

– No meio do trajeto, existem alguns postos de controle. Eles servem não só para checar o bom andamento dos grupos, mas também para pesar as mochilas dos carregadores, que podem ter no máximo 25 kilos. No passado, estes trabalhadores eram explorados, chegando a transportar  50 kilos nas costas.

– Também é importante pedir indicações a quem já foi e pesquisar a reputação das empresas na internet. Eu fechei com a El Dorado, que é brasileira e tem um escritório parceiro em Cusco, chamado Kintu Expedition. Lá, fui muito bem atendida e pude tirar todas as minhas dúvidas.

De qualquer modo, é importante ter em mente que trata-se de uma verdadeira aventura, que naturalmente implica em correr riscos. Você estará sempre enfrentando grandes altitudes, longe de posto médico e com meios de comunicação limitados. Por isso, cerque-se de todos os cuidados que possam garantir o êxito dessa experiência.
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>>> Em breve, publicarei um post especial com dicas de como se preparar fisicamente para a trilha inca. Continue acompanhando o blog 🙂  UPDATE: Tá aqui o post!

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