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Qual a melhor época para fazer a trilha inca ?

Qual a melhor época para fazer a trilha inca ?                                     Com exceção de fevereiro, quando a trilha fecha para manutenção, é possível fazê-la todos os meses do ano, encarando os prós e contras das variações climáticas de cada estação.

Tempo aberto e roupas leves na trilha inca em setembro.

De meados de outubro a janeiro, espere por uma combinação de temperaturas mais altas, dias de sol e chuva. A água por lá costuma ser impiedosa, especialmente no primeiro mês do ano. O rio Urubamba, que é  visto de cima da trilha, pode transbordar e danificar pontes e estradas nas proximidades de Águas Calientes.

Em geral, a recomendação é para que se faça a trilha no inverno, entre maio e agosto, pois é a estação mais seca. Por outro lado, a temperatura cai bastante em junho e julho, sobretudo à noite. Além disso, os meses de julho e agosto equivalem às férias dos gringos que vêm em peso do hemisfério norte. Portanto, prepare-se para os preços elevados e as disputas por vagas nos hotéis e trens.

Por todos esses motivos, me pareceu uma boa fazer a trilha em setembro, que antecede o período de chuvas e precede o frio e a alta estação. Peguei dias muito bonitos, sempre ensolarados, onde fiquei de camiseta na maior parte do tempo. Claro que houve alguns momentos de frio intenso, mas  nada insuportável. À noite, a menor temperatura que enfrentei no acampamento foi de 7 graus e de, dia, ainda pude avistar um pouco de neve na paisagem das montanhas. Lindo mesmo. Recomendo 🙂

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A trilha inca é segura?

A trilha inca é segura?                                                                                    A resposta é sim. Após muitos anos de exploração descontrolada, o governo peruano resolveu tomar algumas medidas que tornaram a trilha inca clássica mais segura.

Direitos dos carregadores também estão dentro da nova regulamentação da trilha inca.

–  Hoje, o trajeto é realizado apenas por  agências ou guias credenciados, que podem ser conferidos no site do Ministério da Cultura peruano. Para evitar que poucas empresas dominem o percurso, cada grupo pode ter no máximo 16 turistas.

– Para manter sua conservação, foi estabelecido um limite de 500 pessoas por dia na trilha, controlado através do número do documento a ser apresentado logo no início por cada um dos viajantes. Essa medida faz com que você precise garantir sua vaga com pelo menos 3 meses de antecedência. 

– Em fevereiro, época de chuvas torrenciais, a trilha fecha para manutenção. O mesmo pode ocorrer, sem prévio aviso, caso o governo detecte riscos eminentes de âmbito ecológico ou mesmo político.

Entre 19h30 e 05h30 da manhã é proibido circular na trilha. Isso evita que grupos mais aventureiros acabem se perdendo e passando apuros.

– As agências são obrigadas a levar uma maleta de primeiros socorros e também um rádio a ser usado para fazer contato com as bases em casos de emergência.

–  Caso você se machuque até a metade do caminho, a orientação geral é para que o grupo inteiro retorne ao começo da trilha, onde há transporte para Cusco. A partir do segundo dia, a equipe de apoio da agência te dará o atendimento básico emergencial e te levará no colo ou em uma maca até o povoado mais próximo de Águas Calientes.

– Armas e drogas estão expressamente proibidas na trilha inca.

– No meio do trajeto, existem alguns postos de controle. Eles servem não só para checar o bom andamento dos grupos, mas também para pesar as mochilas dos carregadores, que podem ter no máximo 25 kilos. No passado, estes trabalhadores eram explorados, chegando a transportar  50 kilos nas costas.

– Também é importante pedir indicações a quem já foi e pesquisar a reputação das empresas na internet. Eu fechei com a El Dorado, que é brasileira e tem um escritório parceiro em Cusco, chamado Kintu Expedition. Lá, fui muito bem atendida e pude tirar todas as minhas dúvidas.

De qualquer modo, é importante ter em mente que trata-se de uma verdadeira aventura, que naturalmente implica em correr riscos. Você estará sempre enfrentando grandes altitudes, longe de posto médico e com meios de comunicação limitados. Por isso, cerque-se de todos os cuidados que possam garantir o êxito dessa experiência.
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>>> Em breve, publicarei um post especial com dicas de como se preparar fisicamente para a trilha inca. Continue acompanhando o blog 🙂  UPDATE: Tá aqui o post!

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