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Águas Calientes: onde ficar e comer na cidade base para quem vai à Machu Picchu.

Águas Calientes: onde ficar e comer na cidade base para quem vai à Machu Picchu.

Durante minha viagem pelo Peru, conheci pessoas que adoraram e outras que se decepcionaram com a ultra turística Águas Calientes. Particularmente, achei a cidade bem simpática, mas devo reconhecer que os preços inflacionados nem sempre correspondem à qualidade do serviço, o que pode tirar alguns pontos da experiência por lá. Por isso, com o intuito de melhorar sua estadia, achei válido reunir algumas boas dicas de hospedagem e alimentação.

Mesas na calçada do Chez Maggy, sobremesa delicinha do Tree House e quarto com vista para a floresta no Rupa Wasi/ Fotos: Chez Maggy e Rupa Wasi

ONDE COMER

Chez Maggy: Para os viajantes econômicos, que não querem gastar mais do que 25 soles, cá está a pizzaria Chez Maggy, bem no meio do burburinho da cidade, na Av. Pachacutec, 156. Com suas famosas redondas e um menu que contempla ainda pastas e pratos regionais, o restaurante familiar já é conhecido em Cusco, onde tem duas unidades.  Bom custo-benefício para anotar no caderninho pré viagem!

Índio feliz: Para quem está  buscando um menu mais rico, diverso e sofisticado, a pedida é o Índio Feliz. O local, que se define como “bistrô, bar e creperia” está sempre cheio com sua mescla de culinária peruana e francesa. É uma delícia e tem menu do dia por 54 soles na Calle Yupanqui, 4.

Tree HouseCom produtos típicos, como a truta, a alpaca e o Cuy (espécie de porquinho da índia criado no Peru), mas também com opções vegetarianas, como o risoto de quinua, o Tree House fica mais afastado do centro, na Calle Huanacaure, 180.  É um bom local para quem quiser fugir da aglomeração de turistas e se lançar em um programinha mais romântico e gourmet provando os menus degustação de 6, 8 ou 10 pratos. Os preços sobem um pouco e podem chegar a 70 soles. Ah, é o restaurante do hotel Rupa Wasi, sobre o qual falo a seguir.

ONDE FICAR

Rupa Wasi Lodge – Bem charmoso, o hotel oferece diárias em quarto duplo por USD69,00 (standard) e USD 109 (superior), sendo alguns deles com vista panorâmica para a floresta. Os preços aumentam na alta temporada, nos meses de julho e agosto, por isso é legal checar antes as tarifas aqui. Fica no mesmo endereço do restaurante Tree House (Calle Huanacure, 180).

>>> Uma dica bacana é pedir o “lunch box” deles, uma espécie de merenda com sanduíche, barra de cereal, suco e frutas secas  para quem pretende passar o dia visitando Machu Picchu. O preço de USD 10,00 é bem ok, se compararmos com os valores absurdos da única lanchonete que fica na entrada das ruínas.

Pirwa Hostel – O hostel é para quem abre mão das regalias, belas vistas e amenities em nome de uma diária mais amistosa (barata ;)), o que veio a calhar para mim que viajava sozinha e quase sempre tinha que arcar com uma tarifa double. No Pirwa, o quarto com cama de casal e banheiro privativo sai por USD 35,00, incluindo café-da-manhã. É bem localizado (Calle Tupac Yupanqui, 103), tem banho quente, computador e wi-fi para os hóspedes…. enfim: achei digno!

Para quem ganhou na loteria, para quem quer chutar o balde, para quem está em lua-de-mel…

tem o Machu Picchu Sanctuary Lodge! O hotel fica do ladinho de Machu Picchu. Também tem massagem, aromaterapia, restaurante premiado com cardápio internacional porque, afinal de contas, é coisa de mais de USD 1.000 a diária!

Para os curiosos ou para aqueles que estão com plata sobrando no bolso, dá para espiar mais sobre o hotel aqui.

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