O que levar na trilha inca? Quando me dispus a fazer a trilha inca, sabia que seria parte fundamental desta conquista pessoal carregar meus próprios pertences.

Cajado, saco de dormir e travesseiro fazendo contrapeso com a mochila + bolsa com máquina fotográfica, folhas de coca e comidinhas energéticas.
Boa parte das pessoas, no entanto, contrata porteadores. São carregadores que levam sua mochila com roupas, saco de dormir, comida, etc… enquanto você segue com uma mini mochilinha ou pochete.
Eu, que sempre fui fracota, não entreguei os pontos. Abri mão dos supérfluos, estudei bem o que levar e carreguei numa boa os seguintes itens (divididos em uma mochila de 10 litros da Deuter e uma bolsa/pochete esportiva):
– 2 blusas de manga longa tipo dry fit. Não pesa nem ocupa espaço!
– 2 blusas de manga curta tipo dry fit
– 1 jaqueta Lafuma LD Lane impermeável, corta-vento e bem ventilada. O legal é que dá pra dobrar bem e ocupa pouco espaço na mochila
– 1 casaco tipo polar/ sleece
– 1 calça de tactel, daquelas com zíper que viram shorts
– 1 blusa segunda pele da Curtlo, que retém calor e transporta o suor para fora do corpo
– 1 calça segunda pele da Curtlo
– 1 bota Salomon Fast Packer GTX Feminino – Melhor investimento!
– 3 pares de meia Lorpen especiais para trekking (2 mais finas, 1 mais grossa. Bem caras, mas valem cada centavo. Não tive nem sinal de bolha!)
– 1 cachecol
– 1 luva
– 1 gorro
– 1 capa de chuva
– 1 garrafa térmica de 1 litro + pastilhas purificadoras para a água
– Estojo de remédios
– Repelente
– Capa de chuva
– Lanterna
– Óculos escuros
– Filtro solar
– Desodorante
– Pasta e escova de dente
– Lenços umedecidos, que foram o meu “banho” por alguns dias.
– Papel higiênico.
– Roupa íntima
– Barras de cereal, castanhas do Pará, folhas de coca e gel energético
– Máquina fotográfica
– Cobertor de emergência. Parece 1 folha de alumínio que fica dobrada e ocupa um espaço mínimo. Fez toda a diferença na 2a. noite, que é a mais fria.
– Saco de dormir Lafuma Extreme 650. Super leve e compacto.
– Isolante térmico para o saco de dormir. A agência me emprestou. É leve e consegui amarrar numa boa em uns ganchos da mochila.
– Cajado. Comprei um roots em Ollantaytambo e foi fundamental. Sem ele teria sido impossível passar pelos quase 9km (!) de subida do segundo dia.
Apesar de parecerem muitos itens, note que você estará vestindo boa parte disso tudo naquele esquema “cebola”. São várias camadas que dá para tirar e acrescentar conforme a temperatura vai mudando.
Uma boa dica para comprar esses produtos é fazer uma visita às lojas especializadas, como a Casa de Pedra, a Mundo Terra e a 100% Aventura, para quem mora em São Paulo. Os sites são úteis para fazer pesquisa de preço, mas nada substitui a assistência de um vendedor experiente que ainda te brinda com alguns bons conselhos de trekking e aventura.
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