Proponho um exercício. Feche os olhos e pense no seu repertório mental de belezas naturais. O meu, por exemplo, é composto quase que exclusivamente por paisagens tropicais, vindas das longas férias de verão que passei nas praias de Ubatuba, litoral norte de São Paulo, durante a infância e adolescência.
Tenho um mundo de referências que aprendi a amar com muita água salgada, mata atlântica, garças, gaivotas, caranguejos, robalos, bem-te-vis e mamangavas.
Levanto esse assunto para ressaltar o quanto a viagem ao Salar de Uyuni agregou a minha biblioteca imagética, até então monotemática. Foi nesse passeio em que percebi o quanto viajar é uma delícia não só para conhecer pessoas, vivenciar outras culturas, aprender um idioma e saber mais sobre nós mesmos, mas também para sermos tocados por cenários completamente diferentes dos quais estamos habituados. Para refrescarmos nosso olhar e voltarmos mais criativos e inspirados. Coisa que nenhum curso de férias em alguma escola de marketing faz por você. Acredite em mim.
Nesse caso de encantamento específico, me refiro às paisagens desérticas, onde o poder da natureza parece se manifestar de maneira plácida e, ao mesmo tempo, heróica. Para contar mais sobre essa experiência, divido nos próximos posts um pouco da minha viagem rumo ao Salar de Uyuni, torcendo para que você se empolgue e também faça essa rota. Se já foi, comente suas impressões, pois vou adorar compartilhar idéias sobre esse tema!
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Oi, parabéns pelo blog. Realmente muito bom.
Tenho uma dúvida. Estou planejando uma viagem no meio do ano para América do Sul. Nos meu planos eu iria a Bolívia e depois aproveitaria para ir ao Chile, no Atacama. Mas leio muitos relatos que o viajante fez ao contrário, passou primeiro pelo Atacama e depois Bolívia. O que você recomendaria?
Beijos. Obrigada.